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PLANTANDO UMA MATA

Estou plantando uma mata de espécies nativas brasileiras e dei a ela o sobrenome do meu pai, Décio de Campos Ribeiro, de quem herdei o amor pela natureza. A ideia de plantar uma mata veio chegando aos poucos e se concretizou em outubro de 2013, quando o Ipê Amarelo da minha rua produziu sementes. Poucas vagens recolhidas com escada, no meio da rua, continham aproximadamente 3 mil sementes. Leia mais aqui.

Silvia Valentini

24/07/2014

Jussara

Ganhei do meu vizinho, sr Pedro, um presentão: um cacho de sementes de Jussara. Mesmo estando pela metade, o cacho tinha mais de 2 mil sementes.




Foi uma festa. Tratei de semear logo, separando em três diferentes lotes, para observação:

1 - Sementes escarificadas e plantadas 
2 - Sementes escarificadas e deixadas de molho n'água por 24h. antes de plantar
3 - Sementes não escarificadas, plantadas direto após 5 dias de colhidas.





Para escarificar as sementes pode-se lixar um pouco ou cortar uma fina fatia da casca. Improvisei um ótimo suporte para fazer esse corte: uma fita K7 velha (todas as fitas K7 são velhas!). Funcionou perfeitamente. 





É muita semente! 
O viveiro já tem 445 saquinhos plantados com 2 sementes em cada um e mais 38 mudas de Jussara já grandinhas, plantadas em 05/12/2013.

Resolvi então plantar estes lotes em sementeiras, e esperar a brotação para passar para os saquinhos. Improvisei novamente com as caixas de frutas, descartadas pelos mercados, forradas com papelão. 




Desta vez inaugurei uma nova mistura, com muito mais composto, para simular o solo da mata de onde brotam naturalmente as sementes que os bichos deixam cair.

O que não falta aqui no terreno são folhas e gravetos em decomposição. Qualquer canto oferece boa quantidade, é só afastar as plantas e rastelar.


 


É muito gostoso trabalhar com esse composto orgânico, tão natural, tão perfumado. Qualquer montinho conta a história da vegetação do entorno, dos hábitos do local, dos presentes trazidos pelo vento, da ação do tempo.



Uma passada na peneira grossa separa os pedaços maiores, que poderão incomodar a brotação das sementes. E esse material volta para o local de onde veio.


  

Sobram então partículas menores, uma mistura de terra, folhas em decomposição, gravetos apodrecidos, em quantidade necessária para as sementeiras...




... que recebem as sementes, cobertas por uma leve camada da mesma mistura

 

É só fechar os olhos e sentir o perfume do composto e das sementes, para se imaginar na mata que essas mudas algum dia vão formar, a Mata de Campos Ribeiro.



Espalhe por aí...

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